Ô MANHÊÊÊÊÊÊÊ!!!!

Conversamos com algumas mães de alunos do Colégio Next para que relatassem, ao nosso blog, como elas vêm lidando com a questão do isolamento social e contornando as inevitáveis dificuldades e limitações. Em maior ou menor grau, todas tiveram, obviamente, suas rotinas domésticas e profissionais alteradas. Mas vêm conseguindo dar a volta por cima. Com tolerância, bom humor e, principalmente, com a certeza de que tudo daqui a pouco vai passar!

Casada, um filho de 11 anos.

“Há alguns anos trabalho em sistema home-office, de maneira que a nova circunstância não exigiu nenhum processo de adaptação da minha parte.
Já para meu marido, que trabalha em São Paulo, indo e voltando todo dia, a mudança foi brusca.
Sempre tive o meu espaço, silencioso e adequado a uma rotina profissional solitária e organizada. Então, de repente, me vejo dividindo 24 horas por dia o ambiente com eles e tendo um maior acúmulo de afazeres domésticos. Preparar o almoço fica mais corrido, pois as aulas a distância do meu filho prosseguem à tarde, tenho que programar o lanche e o jantar… fora isso, tem a casa que precisa estar em ordem, roupas e louças lavadas, e por aí vai.
Claro que às vezes rola um estresse, e aí eu berro mesmo! Mas logo passa, peço desculpas e vamos que vamos. Tenho tentado “respirar antes de berrar”, o que muitas vezes é desafiador e quase impossível, dependendo das condições de temperatura e pressão! Rsrsrsrsrs…”

Casada, dois filhos.

“Embora o isolamento não esteja afetando tanto o nosso trabalho, sinto falta da família e dos amigos, mesmo estando o tempo todo em contato virtual com eles.
Procuro ficar sozinha, ouço uma boa música, vou passear com o cachorro. Não tenho muitos momentos de estresse, não. O importante é viver em harmonia consigo mesmo, respeitando seus limites e sentimentos.
E,  neste momento de cuidar mais da saúde, você acaba dando mais valor à família, ao lar, às amizades, à natureza. Fora o resgate das brincadeiras com as crianças, com nossos bichinhos de estimação,  com quem está  ao nosso lado. Acho que o segredo é viver um dia de cada vez, tentando melhorar sempre e buscando ser feliz”.

Casada, dois filhos.

“Em casa só o meu marido trabalha, e estamos mantendo o isolamento na medida do possível. Tudo bem que somos os dois bem caseiros, mas está sendo difícil. A convivência 24 horas e a ausência da família e dos amigos acaba nos deixando bem estressados em alguns momentos. Nessas horas, um vinhozinho ajuda a relaxar.
Praticar alguma atividade física também é muito bom – libera as endorfinas e faz com que a gente se sinta bem melhor!”

Divorciada, mãe de uma filha.

“Temos utilizado bastante os serviços de delivery nos últimos tempos. No início, foi muito corrido e meio desesperador para fazer as adaptações necessárias ao trabalho remoto.
Passadas as primeiras semanas, tivemos um período de adequação e até de tranquilidade, eu diria. Contudo, após o primeiro mês, ora eu ora minha filha alternávamos períodos “deprê” com outros de “briga”. O confinamento num apartamento pequeno começou a se mostrar muito mais terrível, e as áreas comuns do condomínio estavam interditadas…
Decidi transferir o isolamento para casa dos meus pais, também confinados por serem grupo de risco. Nos ajudamos muito, e acho que essa união colaborou para que todo mundo equilibrasse as emoções.
Meus pais são meu porto seguro. O medo que eu tinha por eles sossegou, e o que eles tinham por mim e minha filha diminuiu também”.

Dentista, casada, um filho de 11 anos.

“Sou profissional autônoma e trabalho em minha própria clínica. É claro que a rotina no consultório teve que ser totalmente readequada, em função da nova situação que atravessamos. 
Meu marido trabalha em uma empresa fora da cidade, e está em esquema home-office. Meu filho segue com as aulas remotas desde o início da pandemia.
Sair de casa, só para ir ao supermercado ou à farmácia, permanecendo longe dos familiares e dos meus pais, já idosos.
Tivemos momentos de medo, insegurança, estresse, dúvidas… mas é interessante como a gente vai se adaptando à medida que o tempo passa. O fato de estarmos mais juntos acaba por fortalecer a nossa união, o que é um grande ganho.
Acho que preservar a rotina colabora pra diminuir a ansiedade. Procuramos comer e dormir bem, mantendo nossas atividades com as necessárias adaptações e reservando um tempo para coisas que sejam prazerosas e possíveis de serem feitas dentro de casa. Já montei quebra-cabeças, assisti a vários filmes, testei receitas novas… enfim, vamos “tocando o barco”, né?
Confesso que o que mais me deixa nervosa é ver meu filho tão dependente do celular e do vídeogame!”

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