CRENÇAS LIMITANTES NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Foto: Freepik

No jargão da psicologia, as chamadas crenças limitantes são ideias que o indivíduo considera inquestionáveis e que interferem negativamente na sua evolução e crescimento pessoal. Na verdade, estas crenças são interpretações adquiridas ou construídas ao longo da vida, e que acabam por se cristalizarem como verdades absolutas – atrapalhando desde as tarefas mais cotidianas até os grandes desafios que todos temos de enfrentar. Invariavelmente, elas começam a se manifestar bem cedo, logo na primeira infância. Desde esta etapa, passamos a estabelecer filtros pelos quais enxergamos o mundo.

Podemos alterar a conotação negativa do que se diz aos pequenos

Evitar modos limitantes de pensar pode ser uma tarefa complexa, mas começa   com pequenas (porém eficazes) mudanças na forma de se comunicar com a criança.

Frases do tipo “Você é tão burrinho, não?”, ou  “Como você é desatento!” são eficazes desencadeadores de crenças limitantes. A afirmação “Você está fazendo isso errado”, pode muito bem ser substituída por “Que tal fazermos desse jeito?”, sem ferir ou diminuir a autoestima. Pior ainda são as comparações, ao dizer que este ou aquele coleguinha é melhor nisto ou naquilo. Frases assim são o caminho mais curto para a criação de traumas, que tendem a se consolidar na vida adulta. O primeiro passo para que consigamos superar desafios é acreditar que podemos fazê-lo; da mesma forma, não conseguimos superá-los se crermos que isso é impossível. Por outro lado, vale ressaltar que feedbacks positivos, do tipo “Você é tão inteligente!”, podem influenciar de maneira negativa, na medida em que despertam na criança o temor de não vir a atender as expectativas nela depositadas.

Nem é preciso dizer o quanto a família, como primeiro e mais importante grupo social do indivíduo, pode influenciar na formação destas crenças. Posteriormente, a dinâmica de socialização e de formação na escola também tem papel preponderante para amenizar ou agravar ainda mais a situação. Tudo depende da importância que se dá à autonomia, à valorização da individualidade e à capacidade de superação do aluno.

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Fonte para elaboração do conteúdo: https://www.revistavidaesaude.com.br/termos-negativos-na-infancia-podem-criar-crencas-limitantes/

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