Cada vez estamos menos “presos” aos meios físicos. Dependendo da sua idade, leitor, você pode ter sido um ávido comprador de LPs; foi aos poucos substituindo-os pelos “ultramodernos” CDs, acreditando de verdade que aquilo seria o máximo da evolução tecnológica; e, por fim, já pode ter se livrado de ambos ou tê-los abandonado nas prateleiras de casa, para aderir entusiasmado ao streaming.
O exemplo da música vale para o que vem acontecendo, em maior ou menor escala, em inúmeros setores e aspectos da vida cotidiana. Inclusive no contexto escolar, da Educação Infantil ao Ensino Superior. É o chamado Conteúdo nas Nuvens.
Material didático. A cada dia, mais imaterial!
É, o peso nas mochilas vem diminuindo ano a ano. E esta tendência só se intensifica.
. O salvamento de arquivos e o acesso a eles se dá de forma remota, independente de onde o aluno esteja.
. Conteúdos nas nuvens possibilitam iniciar um determinado trabalho na escola, continuá-lo em casa e concluí-lo em meio a um feriadão na praia, por exemplo.
. Eles permitem e facilitam a realização de tarefas colaborativas, ainda que cada um dos colegas de classe esteja em um lugar diferente.
. Há a possibilidade de operação de múltiplos aplicativos e arquivos, sem que seja necessário estarem instalados em um dispositivo. Um bom exemplo desta facilidade seria o Google Drive, que permite a criação, o armazenamento e o acesso a partir de qualquer ponto do planeta a documentos, formulários, planilhas, apresentações e o que mais a rotina escolar exigir.
. Os conteúdos disponibilizados pelo professor dispensam a preocupação com fotocópias ou – o que é ainda mais “primitivo” – , a cópia da matéria exposta em lousa durante a aula.
Benefícios também para os professores.
Apenas para citar alguns:
. A aproximação e a empatia com os estudantes tendem a ser maiores, já que a tecnologia da informação é algo bem familiar a eles. A resolução de dúvidas é mais simples e direta, e o compartilhamento do conhecimento é facilitado.
. Criam-se e aprimoram-se novas formas de aprendizado.
. As limitações físicas da sala de aula perdem importância.
. O engajamento e a participação dos alunos acontecem de forma mais efetiva.
. A segurança das informações é garantida pelo backup constante, que salva os arquivos automaticamente, mesmo com oscilação nas conexões.
Não bastassem todas estas vantagens, há de se levar em conta a economia para a instituição de ensino, pela diminuição do uso de papéis e outros insumos.
Nada disso, porém, conseguirá substituir a proximidade, a convívio, a troca de calor humano e de experiências que só a presença no colégio proporciona. Encontrar o equilíbrio entre virtual e presencial será tarefa inadiável da escola nestes novos tempos.
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Fontes para elaboração do conteúdo: https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-bis/por-que-as-criancas-possuem-mais-facilidade-para-aprender-uma-nova-lingua/
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/10/131009_linguagem_infancia_an