Os discos voadores são uma dúvida. Os carros voadores, não.

Parece ficção científica. Ou melhor, parece termos enfim chegado ao até agora fantasioso mundo dos Jetsons.

Misto de drone e helicóptero, o eVTOL, que se tornará realidade em breve, tornará viável e acessível o voo a curta distância – de um município para outro, por exemplo.

Com o provável e impressionante número de 9,8 bilhões de pessoas habitando o planeta em 2050, o desafio ao transporte, seja ele público ou não, exigirá respostas rápidas e eficazes da humanidade, sob pena de colapso nos grandes centros urbanos.

O nome VTOL é na verdade uma sigla (acrônimo do inglês Vertical Take-Off and Landing – decolagem e pouso verticais). O “e” à frente da sigla significa “elétrico”, o que seria a garantia de um veículo não-poluente, silencioso, leve e seguro.

Players de peso como Airbus, Bell e Boeing já desenvolvem seus protótipos. A Volocopter, uma startup alemã, há mais de dois anos testou em Singapura um aparelho capaz de transportar piloto e passageiro, com autonomia de 35 quilômetros e velocidade de 110 km/h. Entretanto, já estão em projeto baterias compactas mais potentes, o que deverá dobrar a distância entre uma recarga e outra. É muito possível que a primeira geração dos e-VTOL apresente, como maior obstáculo, a diminuta autonomia.

Tão fácil de ser pilotado quanto um drone, o aparelho da Volocopter, batizado de VoloCity, deverá ser homologado para voos comerciais por volta de 2023. Este curto espaço de tempo, entretanto, talvez não seja suficiente para superar uma série de grandes desafios ao novo meio de transporte, dentre eles questões tecnológicas, regulatórias, de utilização do espaço aéreo e de aceitação da sociedade.

O Brasil não fica de fora desta corrida. Pelo contrário: está bem representado pela EMBRAER, que desenvolve seu e-VTOL e pretende certificá-lo até 2026. O modelo brasileiro prevê quatro lugares além do assento do piloto, dois dutos de propulsão traseira e um conjunto de duas hélices em cada uma de suas pontas. Ele deverá pesar uma tonelada, terá mais capacidade de carga que o aparelho alemão e já tem cerca de 250 unidades encomendadas.

Tudo indica, pelo menos por enquanto, que a novidade será disponibilizada inicialmente para as empresas de táxi aéreo. O acesso das pessoas físicas se dará em um segundo momento.

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Fonte para elaboração do conteúdo:

https://veja.abril.com.br/tecnologia/startups-tornam-real-o-sonho-dos-carros-voadores/

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