Matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego, Arquimedes é mais conhecido pela Lei do Empuxo, ou o chamado Princípio de Arquimedes, que tem o seguinte enunciado: “um corpo completa ou parcialmente imerso num fluido fica sujeito a uma força para cima, a impulsão, de intensidade igual à do peso do fluido que ele deslocou”.
Arquimedes de Siracusa, reconhecido como um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da hidrostática e da estática, sendo considerado o maior matemático do seu tempo e um dos grandes físicos da história da humanidade, influenciando Galileu e Newton.
Arquimedes morreu por volta do ano 212 a.C., durante a Segunda Guerra Púnica, quando forças romanas comandadas pelo General Marco Cláudio Marcelo cercaram a cidade de Siracusa.
Dentre as várias versões a respeito de sua morte temos o relato de Plutarco, segundo o qual Arquimedes contemplava um diagrama matemático quando aconteceu a tomada da cidade.
Detido por um soldado romano, este ordenou que fosse conhecer Marcelo. Arquimedes, entretanto, recusou-se a obedecer, argumentando que tinha que terminar de trabalhar no problema. Furioso, o soldado romano matou, com golpes de espada, o sábio grego.
Uma outra versão sugere que ele foi morto ao tentar render-se a um soldado romano. Marcelo teria se enfurecido ao saber da morte, pois tinha ordenado que Arquimedes não fosse ferido, por considerá-lo uma posse científica valiosa.
A pedido de Arquimedes, uma esfera e um cilindro de mesma altura e diâmetro foram colocados sobre seu túmulo, lembrando sua demonstração matemática preferida. Arquimedes provou que o volume e a área da superfície da esfera equivaliam a dois terços do cilindro, incluindo suas bases.
“Não perturbe meus círculos” foram as derradeiras palavras atribuídas ao matemático, referindo-se aos círculos no desenho que ele estaria estudando quando o soldado romano o deteve. Não há, entretanto, prova confiável de que Arquimedes realmente disse isso.
Passados 137 anos de sua morte, em 75 a.C., o orador romano Cícero trabalhava na Sicília quando ouviu histórias sobre o túmulo de Arquimedes. Embora nenhum morador tenha sido capaz de lhe dar a localização exata, Cícero encontrou o jazigo, coberto de arbustos e abandonado. Após limpar o túmulo, viu a escultura da esfera e do cilindro e leu alguns dos versos adicionados como inscrição.
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Fonte para elaboração do conteúdo: Wikipedia.