“A única coisa de que podemos ter certeza é a incerteza”. Esta frase, do filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman, resume bem a principal lição que podemos tirar de “Nomadland”, o grande vencedor do Oscar 2021.
Após a crise econômica mundial de 2008, uma mulher viaja pelas estradas americanas em sua van, após perder o emprego e o marido. Morando em seu veículo, ela conhece outros nômades entre um e outro emprego temporário, trabalhando inclusive como empacotadora da Amazon. O filme é um retrato sem filtros deste duro cotidiano – que, mesmo trazendo amargura, solidão e insegurança, tem feito uma legião cada vez maior de adeptos entre os americanos, por razões econômicas ou por opção a um novo e despojado estilo de vida.
Ao mesmo tempo em que faz uma feroz crítica à selvageria do capitalismo, ao mostrar a realidade de um grupo de pessoas órfãs do sistema, o filme por outro lado evoca a importância da amizade, da cooperação e da humanidade pautando relacionamentos em um cenário hostil e desesperançoso. Assim, “Nomadland” é uma verdadeira aula de resiliência e de perseverança, da qual levamos para a nossa particular reflexão a seguinte pergunta: o que eu faria se aquilo que faço hoje não existisse mais amanhã?
Num mundo onde novíssimas tecnologias como a robótica e a Inteligência Artificial acenam com mudanças radicais em praticamente todos os setores produtivos, esta pergunta faz todo o sentido. Cabe a cada um de nós nos adaptarmos – ou nos reinventarmos – para encontrar as respostas.
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Fontes para elaboração do conteúdo:
https://www.cineset.com.br/critica-nomadland-chloe zhao-2021/ https://posdigital.pucpr.br/blog/filmes-do-oscar