Entre de corpo e alma em “Soul”, a nova animação Disney/Pixar

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Mais um blockbuster (em tradução livre, “arrasa quarteirão”), está dando o que falar. E falar bem, tanto da parte do público quanto da crítica: “Soul”, a nova sensação das telas. Menos, é claro, da telona, que está tendo que se reinventar para continuar viva nestes tempos de pandemia.

Ainda que o impacto visual e os muitos gráficos se percam um pouco nas telas menores, “Soul” arrasa ao arriscar-se por uma estética bem diferente à que estamos habituados em animações recentes e de orçamentos milionários.

Lançado digitalmente pela plataforma Disney+, o bem-sucedido lançamento da Disney/Pixar vai fundo em questões existenciais, numa bela e melancólica narrativa que comove e vem arrancando lágrimas de milhões pelo mundo afora. Além do forte componente emocional, a animação é considerada uma das mais profundas e inteligentes já produzidas, com um viés filosófico complexo e incomum em se tratando de filmes dirigidos ao grande público.

Um pouco do enredo, sem spoilers!

Joe, músico fracassado, dá aulas a jovens sem vocação musical, ao mesmo tempo em que almeja chegar ao estrelato e ganhar o reconhecimento que seu enorme talento merece. Quando enfim é convidado para um show ao lado de uma diva do jazz, ele acidentalmente cai em um bueiro e fica entre a vida e a morte. Sua alma é então preparada para adentrar o além, porém Joe luta para voltar ao seu corpo e chegar a tempo para a apresentação musical – a grande oportunidade que sempre sonhou – numa empreitada que busca o sentido de sua própria existência.

Muito mais que diversão, “Soul” desperta reflexões e transmite ensinamentos

– Diferentemente da linearidade narrativa que caracteriza a maior parte das animações Disney/Pixar, “Soul” tem um roteiro onde cada segmento aborda um questionamento existencial. Ou seja, mesmo que pareça ser uma animação infantil, o filme revela-se talvez mais apropriado a adultos que a crianças.

– Embora possa provocar uma certa angústia no espectador, a obra nos lembra que devemos viver da melhor forma possível cada segundo de nossas vidas.

– A verdadeira beleza está nos pequenos detalhes e afazeres cotidianos, como experimentar uma boa pizza ou observar as flores caindo.Ansiedades e obsessões impedem que cultivemos nossa sensibilidade e possamos nos abrir aos sentimentos mais valiosos.

– Estar presente e atento ao agora é tão fundamental quanto aprender com o passado e planejar o futuro.

– Viver é um propósito por si só e são as paixões que nos impulsionam, mas o mais importante mesmo está nas conexões que estabelecemos e nos relacionamentos que cultivamos.

– Há ainda questões metafísicas e transcendentes envolvidas no filme – o que veio antes e o que virá depois, de onde viemos e para onde vamos.

– A ideia que temos sobre nós mesmos é que define o que somos, e nós é quem escrevemos diariamente nossa história, atuando ao mesmo tempo como roteiristas e protagonistas dela.

Outro ponto alto é a música: a animação soube trabalhar com maestria a trilha. E nem poderia ser diferente, já que o personagem principal pertence ao mundo do jazz e o próprio título do filme remete a um gênero músical.

Enfim, “Soul” é um verdadeiro afago para a alma. E um estímulo a ótimas reflexões!

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Fonte para elaboração do conteúdo: https://www.legiaodosherois.com.br/2020/soul-pixar-critica.html
Fonte para elaboração do conteúdo: https://www.curtamais.com.br/

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