COMO ALUNO, QUE NOTA VOCÊ DARIA À SUA AUTOCONFIANÇA?

Autoconfiança é fator importante na formação estudantil – Imagem de Freepik

Autoconfiança, ou a falta dela, são fatores que afetam diretamente o resultado acadêmico. Será que alguém discorda desta afirmação? Provavelmente não, né?

A confiança em si mesmo interfere na forma como você interpreta as dificuldades e na maneira como alimenta suas aspirações. Consequentemente, ela é muito importante para o sucesso como estudante. Por exemplo, um aluno mais autoconfiante não vai achar que o mundo acabou por conta de um mau resultado em uma prova: apenas que precisa se dedicar mais da próxima vez. Se o aluno tem mais confiança em si, ele também vai tentar objetivos mais ambiciosos, como uma aprovação em um vestibular difícil.

A sua autoconfiança é produto da imagem que você tem de si mesmo como aluno. Essa imagem é principalmente o fruto dos resultados que colheu ao longo da vida escolar: suas notas e outros feedbacks que recebeu. Existem, no entanto, três outros fatores que importam muito – quem são seus amigos, com quem você se compara e os valores familiares com os quais você cresceu. É em parte uma questão de sorte, mas sempre é possível mudar a própria sorte. Veja como cada um desses fatores pode influenciar sua autoconfiança como estudante e o que você pode fazer a respeito:

Esteja perto de outros aprendizes

Se os seus amigos valorizam o aprendizado, suas chances de receber apoio deles para o estudo aumentam muito. Não só eles podem te dar dicas de como enfrentar as dificuldades como podem estimulá-lo a se dedicar aos estudos. Não que você deva abandonar seus outros amigos, mas procure aproximar-se e cultivar aqueles que podem te ajudar.

Compare-se consigo mesmo

Comparar-se com os outros é algo normal, mas raramente útil. Um estudante que tirou um 7 pode sentir-se superior ao amigo que tirou 5 ou inferior a quem tirou 9. Tudo depende do ponto de vista e da forma como seus pais e professores compararam você aos seus colegas. O melhor mesmo é avaliar seu progresso comparando o que você era com o que é atualmente. Ou seja, na sua própria capacidade de desenvolvimento e de mudança.

Se você não recebeu conselhos práticos de aprendizagem de sua família, obtenha-os de outras pessoas

A educação e o aprendizado podem ser subestimados ou superimportantes, a depender do núcleo familiar em que o aluno cresceu. Nem sempre o incentivo à autoconfiança e a ênfase na valorização da escola e da educação vêm de casa. Se for esse o caso, procure esse incentivo em outras fontes, como seus professores e amigos!

Como uma última dica, sugerimos que você repense o que é ser um bom aprendiz. Na escola, costuma-se valorizar os alunos que “pegam” as coisas rapidamente e são bons nas matérias acadêmicas. Um aluno mais lento pode acabar tendo uma compreensão mais profunda dos assuntos, mas numa aula corrida isso pode não aparecer. Na vida você vai precisar se desenvolver em muitos aspectos, como lidar com outras pessoas, e não necessariamente ser ótimo em apenas um assunto. Concluindo, pode ter certeza de uma coisa: é confiando em si mesmo que você consegue fazer o seu melhor!

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Fonte para elaboração do conteúdo: livro “Supere sua mente”, de autoria de Daniel T. Willingham. Tradução de Luiz Claudio Carvalho.

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