Facebook, Instagram, Youtube, Telegram, LinkedIn, TikTok – apenas para citar os nomes mais representativos. Nada mais corriqueiro, no dia a dia, do que o acesso e o engajamento, em maior ou menor grau, a todas estas redes sociais.
Mas quem tem menos de 30 anos, provavelmente nem ouviu falar do ancestral delas todas: o Geocities.
Criado em 1994, e reinando soberano na internet daquela década, o Geocities foi o serviço pioneiro a reunir comunidades digitais, sendo que a internet havia se tornado pública apenas 3 anos antes, em 1991. Modems na época eram do tipo dial-up, com chamadas realizadas por redes telefônicas. Como cobrava-se em conta um pulso a cada 4 minutos, era prática corrente aguardar até a meia-noite para pagar apenas um pulso de ligação local para conectar-se à internet. O principal navegador era o Netscape Navigator e apenas a AOL (e o UOL, no caso do Brasil) conectavam o ainda escasso contingente de usuários à internet.
O Geocities foi concebido como uma espécie de cidade virtual, na qual os diferentes “bairros” abrigavam comunidades de interesses semelhantes, consumindo e dividindo conteúdos relevantes aos seus “moradores”. O sistema funcionava como um conjunto de vizinhanças, dentre as quais cada usuário escolheria onde hospedar sua conta. Não existiam, então, as “curtidas” de hoje. Ao invés delas, os usuários tinham acesso a um contador de páginas, no qual podiam aferir quantas pessoas haviam acessado seu conteúdo.
O Geocities ainda existe! Que tal uma escavação?
Pois é, nem sempre os precursores saem de cena para dar lugar aos novos: o Geocities resiste firme e forte. Não com a mesma influência agregadora que tinha na década de 90, mas disponível online e contando com uma grande quantidade de sites antigos, preservados e abertos a consultas. No mínimo, vale uma aula de história, não é não?
Para quem se interessar na empreitada, segue abaixo o link de um tutorial, em inglês, para acesso e recuperação do gerenciamento de muitos destes sites, hospedados naquele que era o maior servidor da época. Os recursos disponibilizados permitem, inclusive, edição dos conteúdos. Enjoy!
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Fontes para elaboração do conteúdo: https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/canaltech/o-geocities-ainda-existe-e-inclusive-tem-varios-sites-arquivados,82c0e290e19c9ea9f88f90fa50032278v27p5rqj.html