E O VINIL, HEIN? ESTÁ VOLTANDO COM TUDO!

Com a massificação do CD no Brasil, no início dos anos 90 do século passado, parecia ser irreversível: o “imbatível” Compact Disc iria aposentar definitivamente os discos de vinil. O tempo passou e, com a chegada do streaming, após alguns anos de reinado do MP3, seria a vez do CD sair do mercado – o que de fato vem se confirmando. O que ninguém esperava é o revival do vinil, fenômeno que os mercados brasileiro e mundial vêm testemunhando de uns anos para cá.

Dizem os conhecedores que o timbre do vinil é diferente, a sua sonoridade é mais “quente” e “encorpada” em relação aos registros digitais – considerados pelos experts muito mais “frios” que seus antecessores analógicos. Sustentam ainda que o bom e velho vinil estaria mais próximo da realidade sonora perceptível pelos ouvidos humanos, alcançando graves mais profundos.

O vinil nunca morreu. Estava só dormindo…

A verdade é que o vinil saiu de cena durante dez ou vinte anos, quando muito. No Brasil, o ano de 1997 marcaria o que parecia ser o seu fim inapelável, quando as vendas chegaram praticamente a zero.

Mas os primeiros anos do século 21 chegariam para resgatá-lo. Além do som mais cheio, que sempre manteve fiéis admiradores, há ainda a parte gráfica da mídia, já que o vinil e sua capa são grandes, possibilitando fotos e encartes atraentes.

Os amantes do vinil também apontam como diferencial o ritual da escuta: o ato de pegar o LP da estante, tirar da capa, colocar no toca-discos, pousar o braço com a agulha no bolachão… tudo isso faz parte de um momento especial, escolhido para ser a hora da audição. O mesmo em geral não acontece com as mídias digitais, nas quais o ouvinte tem, muitas vezes, um mero “pano de fundo” para acompanhar alguma outra atividade que esteja fazendo…

Em alta nas vendas, o vinil vem provando que continua firme e forte, em detrimento da insana corrida tecnológica. Porém, seja ele ou qualquer outra a mídia escolhida para ouvir música, uma rica experiência sonora jamais será possível sem acústica e aparelhagem adequadas. Melhor dizendo, de nada adianta optar pelo vinil, por exemplo, sem um toca-discos de qualidade, boas agulhas, cápsulas e caixas de som. Fica a dica!

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Fonte para elaboração do conteúdo: universodovinil.com.br

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