Não bastassem as fake news e suas múltiplas ciladas, a segurança do mundo cibernético tem mais um desafio pela frente, ainda mais perigoso: os deepfakes.
O deepfake usa recursos de Inteligência Artificial para trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizando movimentos labiais e reproduzindo expressões, tom de voz e outras características com resultados impressionantes. E, o que é muito pior: extremamente convincentes. Frame por frame, a “tecnologia” consegue mapear o rosto de um determinado indivíduo no intento de passar-se por ele, disseminando mensagens falsas e, quase sempre, com intuitos nada inocentes…
Aquilo que até há pouco tempo exigia ferramentas tecnológicas sofisticadas e conhecimentos avançados para executar, hoje está disponível por aplicativo. Ou seja, qualquer leigo em computação ou em manipulação de recursos gráficos consegue lidar com o programa. Até o todo-poderoso do Facebook, Mark Zuckerberg, foi vítima de um vídeo falso!
Com a possibilidade de manipulação da voz, o impostor pode nem se dar ao trabalho de criar um vídeo fake, passando-se por outra pessoa através do WhatsApp, por exemplo. Os alvos deixam de ser apenas as celebridades – os cibercriminosos podem muito bem atacar qualquer internauta. A criatividade do meliante parece ser o único limite, bastando que alguns poucos vídeos ou áudios da pessoa estejam em algum lugar da internet.
Para se prevenir, o mais prudente é evitar o compartilhamento de vídeos e áudios pessoais com quem você não conhece ou não hospedá-los de forma pública nas redes sociais.
Você pode identificar um deepfake!
Antes de dar crédito ou compartilhar uma mensagem, especialmente as mais escandalosas e sensacionalistas, assista ao vídeo em velocidade mais baixa e por diversas vezes. Este é um recurso que, em muitos casos, permite a detecção de falhas e de imagem manipulada, evidenciando a adulteração. Pessoas com pele muito lisa ou enrugada demais, sobrancelhas mal definidas, marcas de expressão estranhas e piscar mais lento de olhos também são indícios a serem observados.
Então, já sabe: toda atenção é pouca. Pelo menos enquanto não tivermos à disposição algum mecanismo que permita desmascarar os deepfakes e combater sua propagação.
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Fonte para elaboração do conteúdo: https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-deep-fake-e-porque-voce-deveria-se-preocupar-com-isso/