Muitos pais ainda se perguntam como conversar com seus filhos sobre drogas. Em alguns casos, a instituição de ensino fornece algumas informações, especialmente no que diz respeito à prevenção. Porém, o tema envolve valores morais familiares e, por isso, precisa ser discutido também dentro de casa.
Inevitavelmente, a criança vai ter contato com esse tipo de conversa — seja na escola, seja em qualquer outro ambiente que ela frequente. Assim, talvez seja preferível que ela já saiba que esse tema não é um tabu também dentro do lar, caso tenha dúvidas ou alguma curiosidade.
Entre 7 e 10 anos, a criança já está desenvolvida o suficiente para as primeiras conversas sobre o tema. Esse é o momento de apenas introduzir o assunto e se mostrar aberto ao diálogo aprofundado quando for o momento certo. Essa segunda conversa, por sua vez, pode acontecer por volta dos 13 anos, quando o jovem já tem mais maturidade para entender as possíveis consequências de seus atos.
Quer entender mais sobre o tema, saber como preparar o terreno e como conversar com seu filho sobre drogas? Então acompanhe esta leitura até o fim!
Não fuja de conversas difíceis
Desde muito cedo, é preciso estabelecer com seus filhos que não existem temas espinhosos ou tabus na sua casa. A gente sabe que nem sempre isso é possível e que às vezes um grande desconforto é gerado.
Porém, esse é o cenário ideal, uma vez que possibilita o diálogo em casos de dúvidas ou curiosidades. Esse tipo de abordagem prepara o terreno para conversas que, cedo ou tarde, vão acabar acontecendo — como drogas, sexo e até mesmo morte.
Baseie a conversa em informações
Na hora de realmente sentar para falar sobre drogas com seu filho, é preciso estar munido de informação. Por ser um tema tabu em diferentes instâncias da nossa sociedade, é comum a tendência a um certo exagero sobre o tema.
Você pode pesquisar por sites confiáveis e até mesmo convidar seu filho nessa busca. Juntos, vocês podem acessar conteúdos com os quais ele tem familiaridade, como podcasts e canais do YouTube.
É preciso considerar a diferença entre as drogas lícitas e ilícitas e chamar a atenção para o perigo de ambas. Apontar as consequências dos atos também é importante, mas prefira apelar para o senso de responsabilidade do jovem e não para o medo desacerbado.
Mostre disponibilidade ao diálogo
É possível que seu filho tenha novas dúvidas após essa primeira conversa. Talvez ele discuta isso com os amigos em sala de aula ou resolva seguir as pesquisas sobre o tema por conta própria. Mostre-se disponível a uma nova conversa. Fale que é normal ter curiosidade sobre o tema e que você está ali para prestar o suporte e trazer os esclarecimentos necessários.
Procure ajuda
Caso seu filho comece a fazer perguntas que você não saiba responder ou, ainda mais importante, caso você suspeite que já exista o consumo de drogas, é preciso procurar ajuda. Primeiramente, você pode contar com um parente que exerça um papel de importância na vida da criança, como um tio ou primo mais velho.
Em outros casos, pode ser preciso pedir ajuda médica ou de um psicólogo. É importante saber reconhecer os próprios limites — sem culpas! — e fazer o melhor possível em prol do bem-estar e da saúde do seu filho.
Conversar com seu filho sobre drogas não deve ser um grande tabu. Trata-se de um tema com o qual a criança terá contato, mais cedo ou mais tarde. É importante prepará-lo para isso e fazer da casa um lugar seguro até mesmo para a discussão de temas mais espinhosos.
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