Estamos chegando ao fim daquele que talvez tenha sido o mais estranho ano de nossas vidas.
Conectados todos os dias a cada um de nossos alunos, aprendemos a compreender ainda mais suas angústias, suas apreensões e suas expectativas, bem como o cansaço e a instabilidade emocional – perfeitamente compreensíveis ao final de todo ano letivo, e ainda mais justificáveis se considerarmos que este ano letivo tem sido muito diferente dos demais…
Embora a pandemia tenha encontrado, no Next, uma escola muito mais preparada para a modalidade remota – por conta da ênfase histórica da nossa instituição na modernidade pedagógica e nos investimentos constantes em tecnologia de ensino -, enfrentamos os obstáculos naturais de uma mudança abrupta no nosso dia a dia. A dinâmica de transmissão do conhecimento teve de adaptar-se rapidamente a um novo contexto. Em maior ou menor grau, passamos por uma reinvenção de nossos papéis.
Os meses foram passando. A assiduidade dos alunos, em todos os ciclos, e o aproveitamento demonstrado pelas avaliações no decorrer do ano nos levam a acreditar que saímos todos vitoriosos e enriquecidos desta insólita experiência. Ainda que custasse muito a todos a ausência do calor humano e da interação física com os colegas e professores, sendo forçosamente privados de toda uma vivência comunitária que a escola proporciona.
Nesta reta final, é hora, sobretudo, de manter a calma. Olhando para os desafios que atravessamos como uma valiosa experiência de vida, mantendo o foco em nossos objetivos e nos preparando para o retorno ao sistema 100% presencial ou a uma possível alternância entre este e as atividades a distância.
Agora, é encarar com tranquilidade e resiliência as últimas semanas letivas de 2020 e olhar para 2021 como um ano realmente precioso para toda a família Next. Não apenas pelas coisas novas que ele trará, mas pelo resgate daquilo que sempre tivemos e que nos vimos obrigados a renunciar de uma hora para outra. Sem dúvida, daremos um outro valor a momentos e atividades que antes considerávamos cotidianas e banais. Enxergaremos a vida por um outro prisma, mais maduro e consciente. Nos tornaremos melhores como seres humanos.
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