
Itatiba completa, em 1º de novembro, 167 anos de emancipação política. Nesse tempo todo, dentre as tradições de sua gente, destaca-se a Corporação Musical Santa Cecília – carinhosamente chamada de “a banda de Itatiba”.
São inúmeras as cidades brasileiras que possuem suas corporações musicais. Mas o que chama a atenção, no caso particular de Itatiba, é a longevidade de sua banda. Desde 1906, quando fez sua primeira apresentação para comemorar a chegada da eletricidade ao município, são 118 anos de atividade ininterrupta. Quando completou 100 anos, a banda ganhou até um documentário, com depoimentos de músicos que dela fizeram parte. Aos 116 anos, foi publicado um livro contando a sua história, “Pra ver a banda passar”, com fotos e depoimentos de músicos e amigos da banda.
Em seus primórdios, a Corporação Musical Santa Cecília era denominada Grêmio Musical Ítalo-Brasileiro, pelo conjunto de músicos composto majoritariamente por imigrantes italianos. Outra curiosidade interessante: a princípio, a banda era formada somente por homens adultos. Com o passar dos anos, evoluiu para a formação mista, incorporando crianças, adolescentes, mulheres e idosos.
Considerada um tesouro cultural de Itatiba, a Corporação é tombada como patrimônio da cidade e é constituída exclusivamente por músicos amadores, ou seja, pessoas que exercem as mais variadas profissões e se dedicam à música sem viver dela.
Cabe aos itatibenses prestigiar e preservar esta tradição, comparecendo às apresentações do programa “Banda na Praça”, às noites de gala no Teatro Ralino Zambotto, aos Concertos de Natal e demais oportunidades.
Confira o documentário “100 anos esta noite”, produzido por ocasião do centenário da Corporação Musical Santa Cecília: https://www.youtube.com/watch?v=InYEkTXpDjk
Fique à vontade pra compartilhar este post com seus amigos, e não deixe de se cadastrar pra receber notícias nossas. É só clicar aqui!
Fontes para elaboração do conteúdo: https://circuito2019.sescsp.org.br/historias-da-cidade/2018/itatiba/a-mesma-praca-o-mesmo-banco-as-mesmas-flores-e-a-mesma-banda/