Para começo de conversa, o que o nome (antigo) sugere não corresponde exatamente à realidade. Conhecida como “varíola dos macacos”, a mpox não é transmitida por eles, no surto atual. E embora a Organização Mundial de Saúde tenha declarado emergência internacional para a doença, felizmente o Brasil – pelo menos por enquanto – apresenta sinais de estabilidade e controle da mpox. No entanto, é evidente que precisamos estar alertas em relação ao vírus.
O que é e como é transmitida
A doença é causada pelo mpox vírus, e sua transmissão em humanos ocorre por contato direto com a pessoa infectada ou materiais contaminados. O contato próximo é a principal forma de contágio, e incluem-se aí abraços, beijos e relação sexual. Pode ser também que a infecção ocorra através de vestimentas, toalhas, roupas de cama ou objetos e utensílios de pessoa doente. Uma vez estabelecido o contágio, o período de incubação costuma variar de 3 a 16 dias, podendo chegar a 21.
A doença é passível de transmissão desde o início dos sintomas na pessoa infectada até o período em que as lesões da pele tenham cicatrizado completamente. Em geral, a mpox evolui para quadros leves e moderados, que duram de 2 a 4 semanas.
Os principais sintomas
. Erupções cutâneas ou lesões de pele, como bolhas, feridas com casca ou não. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, eventualmente formando crostas que secam e caem (elas surgem em qualquer parte do corpo, como rosto, palma das mãos, planta dos pés, boca, olhos, órgãos genitais, etc;
. Adenomegalias, mais conhecidos por ínguas;
. Febre;
. Dores no corpo;
. Dor de cabeça;
. Calafrios;
. Fraqueza.
Na presença de sintomas compatíveis com a mpox, procure uma unidade de saúde para avaliação. O diagnóstico é laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. Não existem até o momento medicamentos aprovados especificamente para o tratamento da mpox, que restringe-se a medidas de suporte clínico para alívio dos sintomas.
Mesmo com duas vacinas disponíveis mundialmente, não há previsão de curto prazo para campanhas de vacinação em massa – que, inclusive, nem são recomendadas no estágio atual. Apenas as pessoas que tiveram contato próximo a infectados ou pertencentes a grupos de alto risco devem ser imunizadas.
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Fontes para elaboração do conteúdo: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/agosto/saiba-quais-sao-os-sintomas-e-as-formas-de-transmissao-da-doenca