Uma coisa é incentivar, desde cedo, a independência e a autonomia dos filhos para que façam suas próprias descobertas. Outra é ter a responsabilidade, como pais e mães, para que estas descobertas se façam dentro de um contexto de conteúdos adequados a cada faixa etária.
Isso se aplica especialmente à navegação na internet (em particular nas interações via redes sociais), às séries e filmes nas plataformas de streaming e nas TVs por assinatura e à programação televisiva em geral. Por meio do controle parental, é possível monitorar os hábitos de acesso da criança a páginas da web que sejam impróprias, bloqueando endereços e usuários que, de alguma forma, possam ser perniciosos e afetar o desenvolvimento psíquico e emocional saudável.
Um outro tipo de controle possível é o tempo de tela – estabelecendo, por exemplo, um horário máximo de jogos e aplicativos.
Para ilustrar as muitas possibilidades com que este controle pode ser feito, vejamos o caso da Netflix. O procedimento é simples e seguro: basta escolher a opção “kids” e aplicar os filtros que julgar apropriados.
Nas redes sociais, o processo também é descomplicado. Constatando uma publicação inadequada aos pequenos, você pode denunciá-la. Ainda que não seja banida da internet, a mesma é imediatamente excluída da linha do tempo.
Fique atento!
. Diálogo é o mais importante. Converse com as crianças sobre os riscos, a intenção de protegê-las e as regras a serem observadas.
. Estranhos mal-intencionados estão à espreita para aplicar os mais diversos tipos de golpe na rede. E é claro que as crianças estão muito mais vulneráveis, pela fala de discernimento.
. O uso excessivo de internet pode ocasionar distúrbios de sono, dificuldades de socialização e dependência.
. Exploração sexual e cyberbullying são outras ameaças frequentes, que merecem especial atenção dos pais e responsáveis.
. Há ainda a questão do estímulo ao consumismo infantil, embora a publicidade direcionada a crianças seja proibida no país.
. A rotina familiar não deve ser exposta, e as crianças precisam ser alertadas a não comentar com estranhos informações relativas a trajetos, horários, locais de trabalho dos pais, relatos e dados de viagem, fotos de portaria de edifícios e com uniforme escolar, etc.
. O excessivo tempo de tela pode ser indício de dependência eletrônica, que compromete o rendimento escolar e leva à depressão.
Por último, lembramos que opções seguras de controle parental são oferecidas pelos sistemas operacionais dos dispositivos, pelos sites de pesquisa e pelas redes sociais – onde é possível restringir quem envia mensagens, que tipo de perfil é permitido adicionar, com quem manter contato e a quem bloquear. No caso das redes sociais, há ainda Apps de monitoramento que podem ser de grande valia.
Links muito úteis sobre o assunto
Controle parental em dispositivos Apple / Sistema Operacional iOS:
https://support.apple.com/pt-br/HT201304
Controle parental no Google Play:
https://support.google.com/googleplay/answer/1075738?hl=pt-BR#zippy=
Aplicativos grátis para download:
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Fontes para elaboração do conteúdo:
https://edu.gcfglobal.org/pt/seguranca-na-internet/o-que-e-controle-parental/1/