MAIS CRÉDITO DE CARBONO, MENOS DÉBITO AMBIENTAL!

Conscientização ambiental é importante para reduzir a emissão de poluentes Foto: Freepik

Protocolo de Kyoto, emissão de CO2, efeito estufa, créditos de carbono. Mesmo que superficialmente, é certo que estes termos não são desconhecidos para você. Cada vez mais na ordem do dia, a questão da conscientização ambiental e dos consequentes esforços para reduzir a emissão de poluentes vem mobilizando governos, empresas e pessoas na busca de alternativas que saiam dos discursos de intenções e tragam benefícios práticos ao planeta – especialmente no combate ao aquecimento global. 

O que são créditos de carbono?

O crédito de carbono é uma unidade de medida equivalente a uma tonelada de dióxido de carbono que deixou de ser emitida na atmosfera. Esse crédito é comercializável no mercado, e muitos países desenvolvidos optam por comprá-lo de outros países que não possuem essa obrigatoriedade, por não conseguirem atingir as metas de redução estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto.

O que é o Protocolo de Kyoto?

A origem dos créditos de carbono remete a este acordo internacional, firmado em 1997 e em vigor desde 2005. Ele estabelece metas de redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa, determinando quantidade e prazo para cada país. As nações signatárias do Protocolo comercializam entre si os créditos, com o objetivo comum de reduzir a produção de CO2 e promover o crescimento sustentável, numa parceria entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. A ideia é que, ricos ou não, todos os países se engajem para atingir as metas estabelecidas no documento, porém criando um instrumento compensatório e regulador entre nações mais e menos poluidoras.

De acordo com o Protocolo de Kyoto, são estas as ações a serem tomadas pelos países desenvolvidos para o atingimento de metas:

. Maior eficiência energética;

. Iniciativas de proteção ambiental em florestas e matas;

. Reflorestamento e manejo sustentável;

. Sustentabilidade agrícola;

. Pesquisa de formas renováveis de energia;

. Diminuição de incentivos fiscais a empresas e setores contrários ao protocolo;

. Redução da emissão de poluentes.

A exemplo dos países, as empresas também ganham: aquelas que conseguem comprovar reduções na emissão de gases de efeito estufa obtêm crédito de carbono e são beneficiadas economicamente, por poderem comercializar seus créditos. Adicionalmente, há um ganho institucional para a imagem da marca, ao demonstrar a seus consumidores e à sociedade a sua preocupação com a questão ambiental.

Em resumo: os mecanismos de comercialização de créditos de carbono representam uma superpoderosa ferramenta para o desenvolvimento sustentável em âmbito mundial. E você? O que pensa a respeito desse sistema e de que forma poderia, como cidadão, colaborar para uma realidade ambientalmente melhor? Deixe sua opinião nos comentários!

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