Kindle colorido chega ao Brasil, mas leitores do país ainda preferem livro físico

O Kindle ganhou cores no Brasil. Depois de ser lançado em vários países, o Kindle Colorsoft já está à venda e promete deixar a leitura digital com outra cara: capas de livros, quadrinhos e ilustrações agora aparecem em cores.

Além de colocar cor na tela, o aparelho permite marcar trechos em azul, laranja e amarelo, separar anotações por cor e até dar zoom em mapas ou imagens sem perder qualidade. Ele é resistente à água, tem bateria para cerca de oito semanas e promete conforto para os olhos, sem luz intensa.

O preço, porém, continua sendo para poucos, com valor quase três vezes mais que um Kindle tradicional.

Porém, mesmo com a novidade, a leitura digital no Brasil ainda é um nicho e o preço elevado deve restringir o público. De acordo com algumas pesquisas, no País a preferência majoritária continua sendo pelo livro físico. Um levantamento da Câmara Brasileira do Livro revelou que 56% dos brasileiros que compraram livros no último ano adquiriram apenas impressos, enquanto 30% compraram os dois formatos e 14% optaram exclusivamente pelo digital. Outra pesquisa internacional com recorte no país apontou que 64% dos leitores ainda preferem o papel, contra 29% que se sentem mais confortáveis com telas.

Pelo lado dos adeptos da leitura digital, o e‑reader colorido concorre com o smartphone, que já concentra metade do consumo de e‑books no país, segundo dados do Instituto Pró‑Livro. O Kindle e outros leitores eletrônicos representam menos de 20% do uso, enquanto tablets e computadores ocupam a fatia restante.

Em resumo: o Kindle agora é colorido, bonito e cheio de funções novas. Mas, para muita gente, abrir um livro físico e sentir o cheiro do papel ainda é parte essencial da experiência de leitura. Qual o seu preferido?

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