O termo bullying vem sendo utilizado para designar repetitivos atos de violência, seja verbal, física ou psicológica, contra um indivíduo. Ele já é um grande problema nas escolas e, como se já não bastasse, acontece também na internet. O bullying não é exatamente um problema atual: sempre aconteceu entre as crianças e adolescentes. Mas, felizmente, hoje em dia ele é melhor discutido e combatido.
É tão grave ter um filho agressor quanto um filho que sofre bullying na escola: ambos precisam de ajuda e acompanhamento para superar a condição. No combate ao bullying, é importante que os pais e a escola trabalhem juntos, garantindo segurança e sigilo para os agredidos bem como auxílio e orientação para os agressores.
É mais difícil identificar crianças agressoras, mas você pode ter um papel importante observando seu filho em casa para saber se ele sofre bullying na escola. Confira alguns sintomas:
Não querer ir à escola
É bem comum que as crianças prefiram brincar em lugar de ir à escola e, no caso dos adolescentes, navegar na internet o dia todo pareça mais benéfico que estudar. No entanto, o comportamento dos jovens e crianças que sofrem bullying é bem diferente de estudantes normais que apenas querem ficar à toa em casa: eles têm um motivo. Isso pode ser percebido pelas desculpas excessivas inventadas, pelo comportamento esquivo, entristecimento e alto nível de sensibilidade.
Machucados ou hematomas sem explicação
Crianças se mexem muito, brincam, correm e, por vezes, acabam se esfolando. Mas os machucados das crianças que sofrem bullying são um pouco diferentes: além de constantes, pode ser que a ela desvie do assunto quando perguntada sobre onde e como adquiriu-o. Entre os jovens, essa presença é ainda mais preocupante, já que não é do feitio deles se machucar com brincadeiras.
Perda ou danos constantes dos materiais escolares
É muito comum que os agressores pratiquem extorsão. Cadernos e uniformes rasgados, réguas e lápis quebrados e até mesmo roubo do lanche ou do dinheiro. Fique atento não só ao material do seu filho, mas, principalmente, à reação que ele tem quando perguntado sobre o que aconteceu com as suas coisas.
Isolamento
Como geralmente os agressores agem em grupo, isso pode provocar no agredido um certo receio de conviver com outras pessoas da sua faixa etária. Procuram ficar mais próximas dos adultos, passam a falar e menos e, no caso das crianças, a brincar muito pouco.
Queda no rendimento escolar
Em um ambiente onde se é constantemente agredido, reprimido e ridicularizado, fica difícil manter o foco, a atenção e o interesse. Se a produtividade do seu filho caiu na escola, procure saber o porquê. Mas cuidado: não confunda dificuldade escolar com bullying, eles devem ser tratados de maneiras muito diferentes.
O bullying também pode causar irritabilidade, mudança repentina de humor, perda do apetite, dores de barriga ou cabeça, insônia, baixa na imunidade, aftas e muitos outros sintomas de nervosismo. Uma conversa sincera entre vocês é essencial para descobrir o motivo desses sintomas.
Você já notou algum desses sintomas no seu filho? Existe mais algum que não citamos? Deixe um comentário e nos ajude a acabar com o bullying!