Surtos de febre amarela, sarampo e frequentes notícias a respeito da meningite. Levantamentos sobre essas epidemias, que até pouco tempo eram inexistentes, trazem consigo um debate muito sério a respeito do calendário de vacinação infantil no Brasil.
Embora os especialistas e o próprio Ministério da Saúde atribuam às vacinas o controle de infecções, existe um forte movimento que relaciona a vacinação ao aparecimento e aumento das mais terríveis doenças, como o câncer. E o pior, sem apontar nenhuma evidência.
Para que você não caia em nenhuma fake news e mantenha seu filho protegido, preparamos uma lista com os mitos e verdades sobre as vacinas. Conheça também o calendário de vacinação e as diferenças entre o que é oferecido pelo SUS e por clínicas particulares.
Acompanhe!
Qual a diferença entre as vacinas oferecidas pelo SUS e as das clínicas particulares?
Verdade seja dita: o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, é reconhecido como um dos melhores do mundo. Todas as vacinas oferecidas pelo SUS estão incluídas no Calendário Nacional de Vacinação, a distribuição é gratuita e estão disponíveis para toda a população.
As vacinas oferecidas pelas clínicas privadas são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no entanto, são opcionais. Ou seja, não fazem mal, mas o seu filho está devidamente protegido seguindo o calendário da rede pública.
O que é fake e o que é verdade sobre as vacinas?
O nosso principal objetivo é ajudá-lo a compreender o que é mito e verdade em relação ao calendário de vacinação infantil no Brasil. Portanto, separamos duas listas para que você fique tranquilo quanto a isso!
Mitos:
- a vacinação pode ser fatal;
- vacinas aumentam a incidência de câncer e autismo;
- a vacinação causa mais doenças do que previne;
- a qualidade das vacinas caiu em relação às que eram oferecidas no passado;
- não há pesquisas que comprovem a eficácia das vacinas;
- vacinas e doenças são uma criação da indústria farmacêutica para lucrar mais.
Verdades:
- algumas vacinas atuam na prevenção do câncer;
- não faz mal tomar a mesma vacina duas vezes, portanto, se a carteirinha foi perdida, não há problema em repetir algum ciclo;
- a vacina da gripe não pode ser tomada por quem tem alergia a ovo;
- os efeitos colaterais da vacina podem incluir febre, inchaço e coceira no local de aplicação.
Como você pôde perceber, as vacinas são inofensivas e só fazem bem à população.
Qual o cronograma de vacinação infantil do Ministério da Saúde?
Conheça agora o calendário de vacinação infantil do SUS, do nascimento até a criança completar um ano de idade:
- ao nascer — BCG dose única, primeira dose de hepatite B;
- aos dois meses — primeira dose da pentavalente, VIP, pneumocócica e rotavírus;
- três meses de idade — primeira dose da meningocócica;
- com quatro meses — segunda dose das vacinas que foram realizadas aos dois meses de idade;
- cinco meses — segunda dose da meningocócica;
- aos seis meses de idade — terceira dose da pentavalente, pneumocócica e VIP;
- nove meses — dose inicial da febre amarela, que deve ser aplicada novamente caso a criança ou adulto viaje para regiões consideradas de risco;
- um ano de idade — primeira dose da tetra viral e hepatite A, reforço da pneumocócica.
Além dessas vacinas, o cronograma segue com reforços e proteções a outras doenças até os 14 anos de idade. Portanto, busque informações a respeito da vacinação infantil com o pediatra ou na unidade básica de saúde mais próxima e mantenha seu filho protegido.
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