Com certeza em algum momento dos últimos anos você ouviu falar da COP 30. O Brasil vai sediar no mês de novembro esse que é um dos eventos mais importantes do mundo: a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro será em Belém do Pará, bem no coração da Amazônia, e vai reunir líderes mundiais, cientistas, ativistas e empresas para discutir como frear o aquecimento global e proteger o meio ambiente.
A COP acontece todo ano e, em 2015, foi palco do Acordo de Paris — um pacto global para limitar o aumento da temperatura da Terra a 1,5°C. O problema? A maioria dos países ainda está longe de cumprir as metas. E, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o prazo está acabando e tem menos de cinco anos para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa.
A escolha da Amazônia como sede da COP 30 é simbólica e estratégica. A floresta é vital para o clima global, abriga uma biodiversidade única e precisa ser protegida. Levar o mundo até lá é uma forma de mostrar, na prática, o que está em risco.
E por que os jovens deveriam se importar com isso? Porque são as novas gerações que vão enfrentar (ou evitar) os piores efeitos da crise climática. Iniciativas como o movimento Fridays for Future que mobilizou milhões de pessoas, de Greta Thunberg, e a atuação da jovem indígena brasileira Txai Suruí mostram que a juventude tem força, voz e poder de ação.
A COP 30 será um momento decisivo. E mesmo que nem todos possam estar em Belém, pode acompanhar as discussões, se informar, participar de projetos ambientais e se engajar em causas sustentáveis. O mundo está de olho no Brasil — e o Brasil precisa da sua geração para fazer a diferença.