[Parte 2] Rendimento escolar: o que fazer quando seu filho não está bem nos estudos

O rendimento escolar do seu filho vem deixando a desejar e você não sabe o que fazer? Não se preocupe! Isso é algo mais comum do que se imagina e é normal que os pequenos enfrentem momentos de maiores dificuldades com algumas matérias ou tópicos específicos.

Tenha em mente que, na maioria dos casos, esse resultado negativo não é culpa dos professores. Diversos fatores podem atrapalhar o aprendizado dos pequenos ou até mesmo desmotivá-los. A boa notícia é que a família pode fazer a sua parte para ajudar.

Quer entender melhor? Confira as nossas dicas de como acompanhar o rendimento escolar do seu filho.

Participe da vida escolar do seu filho

Prestar atenção à participação do seu filho em sala de aula é o meio mais eficiente de acompanhar o rendimento dele e, até mesmo, atuar de forma preventiva. Pergunte sempre sobre os deveres de casa, as atividades com as quais a criança tem mais facilidade e quais ela tem achado mais difíceis.

É fundamental demonstrar interesse e ser paciente com as possíveis limitações da criança. Ela precisa se sentir segura e amada, independentemente dos resultados que trouxer para casa. Isso nos leva ao próximo tópico.

Proponha atividades lúdicas

Contar com atividades lúdicas pode ser uma boa estratégia para manter a criança motivada. Essas tarefas contam com elementos ou objetos que permitem o aprendizado de um jeito mais leve, especialmente por meio de jogos.

Dessa forma, o seu pequeno aprende sem o sentimento de “obrigação” com relação à necessidade de aprender e tirar uma boa nota. É possível, inclusive, usar a tecnologia a seu favor. Existem diferentes aplicativos que possibilitam o aprendizado por meio da diversão (e isso vale para várias idades).

Evite barganhas

Condicionar presentes e mimos pode não ser uma das melhores estratégias. Em primeiro lugar, porque a criança pode se “viciar” nas recompensas. Além de não desenvolver um interesse legítimo pelos estudos, as barganhas podem ficar cada vez mais altas.

O segundo ponto tem relação com as possíveis dificuldades da criança. Ela se comporta, não costuma desobedecer e nem fazer grandes tolices e, ainda assim, aquele presente de aniversário especial que ela tanto queria dependia de uma nota 10.

Será que ela realmente não merece esse agrado? Pense bem, uma vez que isso pode afetar a autoestima da criança.

Saiba pressionar sem exageros

De certa forma, o segundo tópico também tem a ver com este aqui. É importante cobrar boas notas da criança e deixar claro que esse é um dever dela enquanto estudante. Entretanto, é preciso dosar a pressão e não cobrar esses resultados de modo agressivo, por exemplo.

Experimente desenvolver um canal de diálogo em que a criança se sinta confortável para expressar suas dificuldades sem maiores problemas. Ao mesmo tempo, é interessante criar uma relação de confiança na qual você saiba que seu filho fez o máximo que pôde, mesmo que não tenha alcançado notas tão espetaculares assim.

Conte com uma escola parceira

A escolha da escola também é um fator relevante no que se refere ao acompanhamento escolar do seu filho. Como falamos, muitas vezes o baixo rendimento não tem a ver com o professor. O aprendizado (e sua velocidade) varia de criança para criança. Enquanto algumas são mais auditivas, outras podem ser mais sensitivas, por exemplo.

É aí que entra a parceria com a escola. A instituição precisa ter as ferramentas e as habilidades necessárias para tornar as aulas interessantes e compreensíveis a todos os alunos. Além disso, o diálogo com os pais deve ser constante e simplificado, para que o menor sinal de dificuldade seja comunicado o quanto antes.

O rendimento escolar dos filhos tem que ser acompanhado de perto para garantir não só as boas notas, como também a manutenção da autoestima e do interesse deles pelos estudos. Tudo isso, claro, de forma respeitosa e prezando pelo diálogo para evitar uma sobrecarga ou uma pressão exagerada.

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